domingo, 18 de abril de 2010

Sacerdotes, Fariseus e o Filho.


“Ao tempo da colheita, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe tocavam.
E os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram.
Enviou ainda outros servos em maior número; e trataram-nos da mesma sorte.
E, por último, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: A meu filho respeitarão.
Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.
E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.”
Mt 21:34-39
Sempre li esta passagem dos lavadores maus, na perspectiva que o mundo é quem mata o herdeiro de Deus, ultimamente tenho observado que não apenas o mundo mais a religião é quem matou Cristo, a multidão ouvia Jesus admirava de suas palavras, ensinamentos, curas e sua autoridade, se bem que andar com Jesus para muitos era um mero interesse, é o caso da multiplicação dos pães e peixes, é claro que não podermos nos esquecer, que essa multidão também se escandalizou quando Cristo falou de comer e beber da carne e do seu próprio sangue, quando leio essa passagem no Evangelho de João vejo que o Senhor não é hipócrita, poderia ter usado tantas outras ilustrações, mas utiliza o que era escândalo para as tradições religiosas para exatamente pôr a prova quem estava como Ele ou não.
É bom entendermos que a mesma multidão que o ouve, segue, admira e presencia tantas curas e maravilhas, é essa multidão de religiosos que gritavam com alto e bom som: Crucifica-o! Porque isso? Não quero fazer uma analise hermenêutica das prerrogativas e idéias que permeiam o texto (longe disso!), nem mesmo quero mencionar as intervenções malignas do aspecto espiritual daquele momento, que fatalmente ocorreu (já que o diabo e seus anjos acreditavam que a morte de Jesus seria a vitória deles). O Quero realmente é que você entenda que os fariseus, os escribas, saduceus e o sumo sacerdote (e demais entidades religiosas), foram que agitaram as multidões no plano físico da questão, para influenciar que a mesma multidão que louvava, agora querer a morte de Jesus, em resumo: a religião mandou matar o Messias.
A minha maior alegria é que o diabo, os demônios, a religião e todas arquitetações malignas do episódio são vencidas (não usei o termo enganadas, pois esse não é a palavra mais apropriada), se eles acreditavam que estavam vencendo a batalha com a morte do Messias, estavam na verdade provocando o inicio da vitória redentora do Messias na cruz do calvário. Porque com Deus é assim quando tudo parece perdido, ao contrário do que pensamos é apenas o começo da vitória, com o Senhor não se brinca, Ele é bom demais, confie nisso.
Rogerio Oliveira.