quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O semeador semeia a boa semente.



“E ele respondeu: O que semeia a boa semente é o Filho do Homem;
o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno;
o inimigo que o semeou é o diabo; a ceifa é a consumação do século, e os ceifeiros são os anjos.
Pois, assim como o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na consumação do século.
Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade
e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.

Então, os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos {para ouvir}, ouça.”
Mt 13:37-43
O que representa nos dias atuais ser uma boa semente? Você responderá ser crente, ser religioso, outros dirão; participar de uma igreja “genuinamente” evangélica, e ainda; ser membro efetivo de uma igreja local que segue os princípios de Cristo. O grande erro das nossas concepções “prontas” está justamente na essência delas, pois o que respondemos de maneira geral, ao questionamento do principio: é o que nós somos, isso é uma maneira injusta de nos justificar perante o Semeador de nossas vidas, e isso ocorre porque queremos na verdade dizer porque que somos salvos, pelo que fazemos como cristãos, e com essa ingratidão negamos a Graça do Senhor.
É um pouco confuso! A problemática girar em torno do “viver”, dizemos por diversas vezes que vivemos pela fé, quase sempre uma fé bastante burocrática (na medida que precisamos apresentar diversos relatórios aos líderes de nossas igrejas), exatamente para comprovar que estamos realizando a obra do Senhor com muito selo, às vezes nem tanto assim, mais se gasta tanto tempo elaborando o “tal” relatório que até as coisas que falharam aparentemente, são uma maravilha, tendo em vista que uma programação não foi feita, pois uma melhor ocorreu, e até aquelas que foram feitas sem muito brilho aparecem no relatório como modelo de programação que “toda igreja devia ter”. Digo isso não por falácia mais porque entendo muito bem de “burro-crácia” da igreja (e não me orgulho nisso), e quantas vezes não fiz algo que julgava correto, por causa de burocracias.
Voltemos a ingratidão da Graça. Dizemos que vivemos pela fé mais na verdade confiamos nos dogmas da nossa denominação, porque a consideramos correta (digo isso por experiência), e quando percebemos que o que falam na igreja não é praticada “caímos do cavalo”. Exemplo bastante prático desse por menor é os cultos missionários, se a igreja fosse realmente missionária não falaria de missões, mostraria na prática. Quantas e quantas vezes eu ouvir: “você já ‘ganhou’ uma alma para Jesus” (como quem ganhasse fosse a pessoa e não o Espírito Santo), quando se diz isso nas igrejas esse tipo de coisa é para auto-justificação perante os homens, e não diante do Senhor, é por isso que eliminam a Graça e tentam justificar com os próprios braços. Ser uma boa semente é ter Fé sem esquecer da Graça.
Rogerio Oliveira

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