sábado, 7 de maio de 2011

As Crônicas de Nárnia: O Príncipe Cáspian. (a Segunda Vinda)

SINOPSE:

Tempos difíceis abateram-se sobre a terra encantada de Nárnia. Os dias de paz e liberdade, em que os animais, anões, árvores e flores viviam em absoluta paz e harmonia, estavam terminados. A guerra civil dividia o reino, e a destruição final estava próxima. O príncipe Cáspian, herdeiro legítimo do trono, decide trazer de volta o glorioso passado de Nárnia. Soprando sua tromba mágica, ele convoca Pedro, Suzana, Edmundo e Lúcia para ajudá-lo em sua difícil tarefa de reconquistar a gloriosa terra de Nárnia.
O filme As crônicas de Nárnia – Príncipe Cáspian, mostra a volta gloriosa do Leão Aslam, da mesma maneira que Cristo voltará em glória na Segunda Vinda para livrar e libertar os cativos, aqueles que esperam a seu retorno. É importante lembrar o paralelo do filme para melhor aplicação pessoal.

Dica de Filme: Rogerio Oliveira.

domingo, 1 de maio de 2011

Capítulo 6: “Quando tirei força nos momentos mais difíceis.” Final


Tinha dias que chorava de tristeza, saí diversas vezes da loja com o pensamento de nunca mais voltar, e um dia disse para minha mãe que iria pedir demissão (contei toda historia para ela, e estava convicto de acatar o conselho dela), para minha surpresa ela disse que era para eu não pedir demissão, foi nesse período que pedir a Deus um novo emprego. Depois de algum tempo em meio a lágrimas falei ao meu patrão o quanto estava difícil trabalhar tendo que matar um leão todo dia, ele me ouviu atentamente disse que falaria com ela (mas nada mudou), e que eu era novo e que no futuro eu entenderia porque estava sofrendo tanto (de alguma maneira creio que Deus o usou para falar algo que hoje entendo muito bem). Depois de um ano de luta Deus me concedeu um emprego concursado e eu nem precisei pedir demissão.
Quebrei muito a cabeça porque lutei com as forças que dispunha, se tivesse me esvaziado de mim mesmo, teria sofrido menos, me alegro porque é nas fraquezas que Deus trabalha. No entanto, após esses momentos difíceis tive que enfrentar um desafio muito grande que foi passar no concurso público. A prova escrita foi fácil (apesar de não ter estudado) passei em primeiro lugar na minha área, os problemas vieram no exame físico, nas abdominais fui uns dos primeiros a terminar, as dificuldades começaram na corrida de 1.800 metros (que para mim era uma corrida sem fim) em doze minutos.
Meu irmão estava do meu lado ele também havia passado no mesmo concurso (graças a Deus só consegui porque ele estava comigo), eram quatro voltas no estádio quando foi dada a partida ficamos logo para trás, não dava para acompanhar o ritmo dos outros competidores, na primeira volta falei para meu irmão que não iria ter forças até o fim para continuar correndo, ele para me incentivar disse que estamos preparados para aquilo (apesar de termos treinados menos de uma semana, sendo que aquela distância apenas três vezes), antes de completar a terceira volta ele parou e começou a andar, o cara que havia me incentivado e era o meu exemplo a seguir, agora parecia que não completaria a corrida...
Nesse momento comecei a dizer a ele que ele tinha que correr porque se não eu não conseguiria (e não pense que era uma forma de motiva-lo era a pura verdade), acabei parando logo e meu irmão começou a correr eu ficara em último e andando meu coração acelerava, porque pensava que o sonho de sair da loja estava cada vez mais longe, qual grande seria minha decepção se não conseguisse chegar no final e conquistar esse concurso, era acima de tudo uma realização pessoal e uma rota de escape. Eu e meu irmão Ailton fizemos a terceira volta andando, esgotados minha respiração era forte e minhas pernas na obedeciam mais meu comando, olhei pro relógio e disse ao meu irmão que era possível chegar ao final andando antes dos doze minutos. Ele limitado pelo cansaço físico começou a correr devagarzinho, eu fiquei, mas enquanto ele se distanciava de mim Deus me deu força, comecei a correr, passei do meu irmão gritando: “vamos ainda dá pra chegar!
Quando estava perto da bandeira de chegada pensei em gritar, mas estava tão debilitado que apenas esperei meu irmão chegar, bati na mão dele e disse: “Nós chegamos, nós chegamos”. Fui o penúltimo naquela corrida, porém me sentia o campeão da prova, porque superei os meus limites, depois sentir tonturas e passei mau, no entanto, nunca vou esquecer a força que Deus me deu naquele dia.
Esse é o último capítulo desse livro, e sinceramente foi daqui onde comecei a pensar na minha fraqueza, e fazendo leitura nas cartas de Paulo, compreendi melhor o que eu passei e pude fazer com que angústias da minha alma pudessem redundar em vitória, não que tivesse forças para isso mais Cristo me ajudou em todas as maneiras, esse livro não é de auto-ajuda, mas pode ajudar a muitas pessoas aflitas a entender as aflições do presente, geram amadurecimento e transformação de vida se forem encarradas como tal, e se você acha que já sofreu muito, olhe para Cristo, Ele sofreu e venceu, tire força da sua fraqueza e viva melhor.