A discussão sobre bullying é tema bastante recorente principalmente em instituições educacionais principalmente após o que aconteceu em Realengo no Rio de Janeiro, o assassino teria sofrido bullying na infância e esse seria um dos aparentes motivos para sair atirando em crianças indefesas (coisa de louco!).
Se o bullying ocorre tão freqüentemente nas escolas e trabalho, é possível que ocorra no ambiente das instituições religiosas? Infelizmente a resposta é sim. Eu mesmo posso dizer que de alguma forma sofri bullying, por não cantar bem na igreja, eu até gostava de cantar, aos sete anos eu cantava em apresentações na igreja, mas o tempo foi passando e eu mesmo confesso que minha voz não conseguia entrar no tom da música e preferia não cantar, era conhecido por todos como desafinado, até mesmo por aqueles que nunca me ouviram cantar, e isso me desejava mais tímido ainda para que eu pudesse treinar minha voz.
Outra maneira de bullying dentro da igreja ocorre também no momento de louvor, eu e minha mãe também fomos vitimas disso (exponho isso com naturalidade, pois não guardo nenhuma magoa de meus amigos, pois sei muito bem que se não canto muito bem tenho outra qualidades mais apreciáveis), ocorria todas às vezes no momento de louvor enquanto todos batiam palmas em sincronia, eu e minha mãe nunca entravamos no ritmo das palmas e com tantos olhares de desaprovação o jeito era para de bater palmas, por isso apesar de gostar das músicas, o momento de louvor nunca foi o meu forte, preferia o momento da mensagem, hoje prefiro o momento após o culto onde é possível conversar com meus irmãos.
Buling é um assunto que deveria se discutir também dentro das comunidades cristãs, pois o convívio traz relações tanto harmoniosas como desarmoniosas, e ás vezes nos podemos está machucando um irmão apenas com uma brincadeirinha de mau gosto.
Rogério Oliveira.
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