domingo, 13 de fevereiro de 2011
A Fraqueza que Revela Simplicidade. Capítulo I (continuação)
Paulo anunciava o evangelho de maneira bastante clara, sem rodeios, nós podemos ler nas suas cartas, muitas coisas interessantes, onde podemos nos surpreender pela sabedoria e o conhecimento que ele tem de Jesus o que percebemos é que nenhum outro discípulo de Jesus, falou tanto do Cristo como nosso irmão Paulo falou, é por isso que ele mesmo faz menção do seu evangelho, porque ele não conhece Jesus não apenas no contexto histórico, do que Ele fez, mas o que realmente Ele é.
Ele ensina o que Jesus dizia as multidões e aos seus discípulos, repassando para as igrejas é basicamente isso o que faz nas suas cartas para as igrejas do Novo Testamento. Faz uma interpretação dos evangelhos, até porque o povo ainda que viver sobre o regime da Lei e não a Graça, pois de alguma forma distorceram as palavras de Jesus, e ele faz a narrativa de quem realmente é Jesus, o que Ele apresenta, então é por isso que ele diz “em fraqueza”, essa fraqueza que ele retrata simplicidade, e ele continua dizendo: em temor e tremor que estive entre vós (...), não consistiam em linguagem persuasiva, e de sabedoria mais demonstração de Espírito e poder.
Geralmente confundimos simplicidade com falta de unção, mas ao contrário, a simplicidade que o texto nos apresenta não é falta de entendimento de Deus, mas revela o quanto Paulo era humilde de espírito, e o texto continua dizendo que sua linguagem não era persuasiva, e quantas vezes tratamos Deus como fator de persuasão. Quantas vezes já ouvir as pessoas falarem que “Deus falou”, para convencerem pessoas a ouvirem seu próprio discurso (enganando a si mesmos).
A linguagem convincente é apresentada principalmente nos seminários teológicos, onde o tema é bastante tratado até mesmo em forma de disciplina: a homilética (a arte de falar). E porque se fala tanto na maneira de expor o evangelho nos seminários? Para justificar a existência dessas mesmas instituições, pois para essas instituições “líder bom” é aquele que tem um linguajar vasto e uma maneira de convencer o público ouvinte de forma bastante clara, nesse contexto coitado de Moisés! Porque não poderia ser líder, e olhe que o que Moisés fala vinha de Deus, e quando Deus não falava Moisés calava para não dizer besteira. Jonas é outro exemplo, o discurso de não tinha nada de persuasivo, era extremamente condenativo, não é que “ele consegue fazer com que o povo se arrependa”, a verdade disso tudo é que o Espírito faz a obra, não o homem.
Paulo, no entanto, pregava de maneira simples, porém cheio de poder e do Espírito Santo, falava de maneira singela para que os corintios não se apoiasse em conhecimento humano, que ainda hoje é o grande perigo, ou seja, simplicidade com Espírito Santo resulta em poder de Deus, só para lembrar; fraqueza mais Espírito Santo é igual a unção. Era essa e não outra a fraqueza que o apóstolo se referia.
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