domingo, 20 de fevereiro de 2011
A glória está na fraqueza. Capítulo II
“São hebreus? também eu; são israelitas? também eu; são descendência de Abraão? também eu;
são ministros de Cristo? falo como fora de mim, eu ainda mais; em trabalhos muito mais; em prisões muito mais; em açoites sem medida; em perigo de morte muitas vezes;
dos judeus cinco vezes recebi quarenta açoites menos um.
Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo;
em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha raça, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos;
em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez.
Além dessas coisas exteriores, há o que diariamente pesa sobre mim, o cuidado de todas as igrejas.
Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase?
Se é preciso gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.
O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas guardava a cidade dos damascenos, para me prender;
mas por uma janela desceram-me num cesto, muralha abaixo; e assim escapei das suas mãos.”
2Cor 11:22-31
Existia na igreja de corintios uma mania de eles se vangloriar, que era uma maneira de auto-justificar perante os homens, achando que por suas boas obras podiam enganar Deus. É por isso a irritação de Paulo, e começar a dizer isso não tem nada a ver com a Palavra de Deus, e se eles quisesse se orgulhar de suas obras da carne ele (o apóstolo) muito mais, e ele começa a trazer um discurso comparativo em relação a qualquer outro irmão que se vangloriava em si mesmo, e ele acaba por narrar uma glória pouco convidativa; uma série de dificuldades, tribulações, perseguições, perigo de morte, açoites, apedrejamento, jejum e fome.
Além disso, o risco que ele corria dos falsos irmãos, dos inimigos íntimos que todos nós temos, e esse é um grande perigo em relação a nós hoje em dia, por que ás vezes nós não sabemos que são nossos irmãos e os bastardos, a parábola do trigo e o joio é bem clara, não é possível discernir entre que é um e quem é o outro, e nem cabe a nós fazer tão separação que irar acontecer só no final, na segunda vinda de Cristo.
No momento passamos algumas privações em relação a isso porque não sabemos em quem realmente quais são os eleitos do Senhor, o que podemos ter é uma perspectiva humana de quem é trigo e quem é joio, e por ser uma visão humana temos a vontade de fazer essa separação o mais rápido possível, ocorre que corremos o sério perigo ao fazer essa separação, iríamos fatalmente cortar o trigo junto com o joio, por isso não compete a nós fazer essa aniquilação, isso é missão dos cefeiros (os anjos) e não prerrogativa nossa. O que não nos impede de usar de bom senso para selecionar o que queremos ouvir, e ser amigo de quem agente gosta, o que não vamos fazer é colocar pessoas no inferno antes da hora (só para repetir: isso não é nossa tarefa. Graça a Deus!).
(continua domingo que vem...)
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