“Reunidos eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens;
e estes o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará. Então, os discípulos se entristeceram grandemente.”
Mt 17:22-23
A morte é o maior mau que o homem proporcionou para si mesmo, o ser humano não foi criado para morrer, é por essa razão que o maior medo da sociedade é o medo da morte. Nunca esperamos a morte, mesmo sabendo que é uma certeza que nós temos, como minha mãe sempre diz “para morrer basta está vivo”, e o ditado é certo quantas pessoas eu e você conhecemos que morreram tão cedo. Mas porque será que tantas pessoas têm medo de morrer? A primeira resposta é que muitas pessoas mesmo sendo religiosas não sabem para onde vão (céu ou inferno) por não saberem se estão salvas, outros certamente diriam que não sabem o que acontece depois da morte e se realmente existe vida pós-morte, e portanto preferem está vivos o mais tempo possível.
E por que será que até alguns crentes (os que tem certeza da salvação) têm receio de morrer? Porque para maioria é mais fácil confiar no que se vê, ou mesmo a certeza deles acaba no momento do desespero de apenas pensar na morte, fácil é dizer que não tem medo de partir desse mundo, mas quando paramos para refletir nos sofrimento e a angústia da morte sentimos uma aflição tão natural que é esse tipo de sentimento que nos faz lutar contra a morte todos os dias. Imagine se soubéssemos que dia, hora e modo morreríamos, não existiria vida apenas o temor de saber exatamente como e onde morrer.
Jesus sabia tudo isso e sabia que a morte Dele seria na cruz, depois de muito sofrimento, Ele desistiu mesmo sabendo disso tudo? Não, Ele não desistiu, não que tenha sido fácil, foi extramente difícil porque Ele é Deus, como poderíamos imaginar um rei se submetendo a tão grande desafio, podendo a qualquer momento pedir auxílio aos seus anjos, ou mesmo uma palavra, fazer tudo parar. No entanto Ele levou sobre se si os nossos pecados para nos dá vida, e é por isso que o apóstolo Paulo afirma que o viver é Cristo e o morrer é lucro, porque Ele fez por nós e agora fomos reconciliados com Deus. Amém.
Rogerio Oliveira.
sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
O Filho é maior que a Lei
“Porque o Filho do Homem é senhor do sábado.”
Mt 12:8
Esse texto é bastante prepositivo para o que eu gostaria de falar com você caro amigo leitor, a reflexão do judaísmo da época de Cristo não é diferente do Cristianismo hoje (seja ele Católico ou Evangélico), a Instituição tem feito isso, geralmente estamos a julgar alguém pelo dia da semana, se Ele pode ou não pode curar no sábado, “se” não seria mais conveniente curar em outro dia, porque logo o sábado? Não seria melhor efetuar o milagre em um dia qualquer para não escandalizar os não convertidos? Quantas vezes criamos métodos, regras, projetos, dogmas, rituais, cerimônias, liturgias, manias, usos, costumes, falsa religião, farisaísmos e outras tantas. Só para mecanizar a obra que é de Deus e não nossa.
Nos agarramos desesperadamente a tudo que já citei para criar nossa própria “turma”, excluindo todos aqueles que não pertence a nossa denominação, fazendo das prostitutas, pecadores e publicanos; condenados. Enquanto o “nosso” farisaísmo, se justifica perante Deus por meio da “nossa” beatificação, e logo após “nossa própria” auto-santificação. Condenamos os “outros” (de outras e igrejas e religiões), colocamos pessoas no inferno e salvamos outras na maior facilidade (muitas vezes num levantar de mão), enquanto isso ficamos menos parecidos com Cristo do que imaginamos, ficamos desfigurados.
Ser parecido com Cristo não tem nada haver com roupas, saia-comprida ou mini-saia, muito longe disso, o exterior engana muito mais que o coração, e quem quiser enganar vista uma bela roupa, isso engana até cristão inocente. Na maioria das vezes, quem se “ajeita” bastante quer esconder algo. Se ser parecido com Cristo é ter as mesmas roupas ou cabelos Dele, talvez vestiríamos vestidos compridos e cabelos compridos e barba comprida, o certo é que não andaríamos de carro e nem de sapato, quem sabe de jumentinho. É por isso que reafirmo ser de Cristo não tem a haver com o exterior mais o interior. Jesus mesmo foi questionado tantas vezes porque andava com o pior tipo de gente da sociedade e não se misturava com os religiosos da religião Judaica.
Rogerio Oliveira.
Mt 12:8
Esse texto é bastante prepositivo para o que eu gostaria de falar com você caro amigo leitor, a reflexão do judaísmo da época de Cristo não é diferente do Cristianismo hoje (seja ele Católico ou Evangélico), a Instituição tem feito isso, geralmente estamos a julgar alguém pelo dia da semana, se Ele pode ou não pode curar no sábado, “se” não seria mais conveniente curar em outro dia, porque logo o sábado? Não seria melhor efetuar o milagre em um dia qualquer para não escandalizar os não convertidos? Quantas vezes criamos métodos, regras, projetos, dogmas, rituais, cerimônias, liturgias, manias, usos, costumes, falsa religião, farisaísmos e outras tantas. Só para mecanizar a obra que é de Deus e não nossa.
Nos agarramos desesperadamente a tudo que já citei para criar nossa própria “turma”, excluindo todos aqueles que não pertence a nossa denominação, fazendo das prostitutas, pecadores e publicanos; condenados. Enquanto o “nosso” farisaísmo, se justifica perante Deus por meio da “nossa” beatificação, e logo após “nossa própria” auto-santificação. Condenamos os “outros” (de outras e igrejas e religiões), colocamos pessoas no inferno e salvamos outras na maior facilidade (muitas vezes num levantar de mão), enquanto isso ficamos menos parecidos com Cristo do que imaginamos, ficamos desfigurados.
Ser parecido com Cristo não tem nada haver com roupas, saia-comprida ou mini-saia, muito longe disso, o exterior engana muito mais que o coração, e quem quiser enganar vista uma bela roupa, isso engana até cristão inocente. Na maioria das vezes, quem se “ajeita” bastante quer esconder algo. Se ser parecido com Cristo é ter as mesmas roupas ou cabelos Dele, talvez vestiríamos vestidos compridos e cabelos compridos e barba comprida, o certo é que não andaríamos de carro e nem de sapato, quem sabe de jumentinho. É por isso que reafirmo ser de Cristo não tem a haver com o exterior mais o interior. Jesus mesmo foi questionado tantas vezes porque andava com o pior tipo de gente da sociedade e não se misturava com os religiosos da religião Judaica.
Rogerio Oliveira.
A consistência da vontade do Pai
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”
Mt 7:21
A vontade de Deus é um assunto que interessa a diversos crente, muitas pessoas por diversas vezes já se utilizaram de uma suposta “vontade divina” para maltratar muitas vidas, é importante reafirmar que a vontade do Pai existe, e é boa, agradável e perfeita como Paulo relata na carta a Timóteo, a grande problemática da questão é, qual é essa vontade de Deus? Muitos evangélicos têm tentado descobri o que Deus quer para cada um de nós, como se uma voz viesse do céu e manifestasse a sua glória até nós, ou mesmo um anjo ou então, um “irmão mais poderoso” (tipo guru) tivesse uma revelação e nos dissese o que deveríamos fazer para agradar ao Senhor.
As perspectivas humanas são tão infantis quando imaginamos como Deus se revela a nós que por vezes, não vemos as manifestações Dele em nossa vida, é exatamente por isso que os sacerdotes da religião judaica não conseguia ver a presença de Deus em Cristo. Apesar das escrituras revelarem que haveria de vir um Messias (enviado), para a salvação dos judeus, que estabeleceria um reino no qual jamais teria fim, e quando Jesus veio eles não o conheceram como Senhor mais o crucificaram como ladrão. É justamente dessa maneira hoje em dia, que não percebemos o quanto Deus fala sua maravilhosa vontade, em coisa tão simples e que demos pouca importância.
A busca por uma possível “vontade divina”, tem feito diversos crente clamarem por fogo, cachoeira de poder, sapateado de fogo e muitas outras coisas que nem é digno especificar. A vontade de Deus está bem perto de nós (parece que não entendemos o Senhor que temos), a Palavra de Deus e o Espírito Santo é que nos guia em um jornada celestial ao encontro do Amado da Nossa Alma, por isso caro amigo e irmão, deixe ser guiado pelo Senhor e faça aquilo que agrade a Ele.
Rogerio Oliveira
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Perdoar Pecados
“Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados-disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.”
Mt 9:6
Se o Filho conhece tão bem o Pai (aquele que o enviou), como poderemos conhecer o Filho? Muito mais do que o testemunho, podemos entender quem Ele realmente é pelos seus atos. Primeiramente, é crucial compreender a missão de Cristo, em sua essência era cumprir as Escrituras fazendo a vontade do Deus-Pai. O Messias cumpre em obediência a sua missão, não como uma obrigação, longe disso, o seu gesto é de amor, se fosse apenas para cumprir rituais, não seria amor (e não valeria apena), por outro lado se fosse apenas um grande sacrifício litúrgico, jamais seria de Graça, por que ninguém sem amar, daria seu próprio Filho em resgate de pecadores. Isso prova o quanto Ele nos amou.
No episódio do paralítico, Ele não apenas cura, aliás, parece até que isso fica em segundo plano, Ele perdoa por meio da Fé. Jesus muito mais do que operar milagres e prodígios, Ele quer salvar o homem da ira vindoura, obra de Deus não é apenas atos imprevisíveis são também obras impossíveis de serem idealizádo por uma mente humana, como a minha e a sua, ou você acha que amar quem nos odeia é algo humanamente praticável. Perdoar os nossos inimigos, orar pelos que nos perseguem e fazer tudo isso sem cobrar nada em troca, isso é ser missionário (no sentido de cumprimento da Missão). Autoridade de Jesus é bastante clara, e sua mensagem também, siga isso e a sus vida amanhã será melhor. Viva o Evangelho.
Deus te abençoe!
Rogério Nunes.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
O Perdão do Pai
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;
e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal {pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém}!
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará;
se, porém, não perdoardes aos homens {as suas ofensas}, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.”
Mt 6:9-15
Esses versículos em particular o Tão difundido “Pai nosso”, concerteza é bastante estudado nas igrejas tanto católicas como evangélicas. O que gostaria de refletir, não apenas o texto, e sim a temática do perdão; que nós pedimos a Deus e Ele nos concede. Se por um lado pedimos perdão de nossas dividas, precisamos de conformidade com nosso próprio pedido, perdoar nossos devedores. O grande problema está justamente nesse por menor, a oração é boa (o famoso “Pai nosso”), mas à maioria dos que fazem essa oração, fazem dessa mesma oração uma mentira na sua vida.
Como algo tão precioso poderia se tornar uma hipocrisia na minha vida? Era a problemática farisaica dos tempos do messias na Terra. A lei não era má, os religiosos da época é que não conseguiam praticar nas suas vidas, é também por isso que Jesus veio, para cumprir toda a Lei e agora o viver não é segundo a Lei, tão somente pela graça de Cristo, que já cumpriu todos os mandamentos de dívida em nosso favor. Por outro lado, a importância desse texto nos faz meditar que muitas vezes queremos obter um perdão de Deus, mas não queremos perdoar as pessoas que nos machucaram, pensando que uma coisa não tem nada relacionada com a outra, na verdade está; essa oração (pedindo perdão) está ligada e correlacionada com uma atitude igualmente de fé, até porque sem essa fé é impossível perdoar como Deus perdoa. Dessa maneira podemos começar atender como Deus É, através do SEU próprio Filho.
Deus te abençoe!
Rogério Nunes.
Pai Celeste
“Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;
para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.
Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo?
Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.”
Mt 5:43-48
A sabedoria de Deus é algo inefável, é por isso que Jesus começa combater todas as tradições judaizantes daquele tempo, como hoje temos muitas tradições sejam elas católicas e mesmo evangélicas, é possível percebe no discurso de Jesus que amor não é um sentimento, vai além disso, é uma atitude. Sendo assim transpassa o entendimento humano, pois realmente como é mais fácil amar um filho, uma mãe, uma esposa, um parente ou mesmo um amigo que você goste muito. Em geral temos mais afeto pelas pessoas que nos são intimas, do que as pessoas que nos fazem mal.
Agora analise o seu coração; quantas dificuldades eu e você temos de amar quem nos odeiam, e orar pelos que nos perseguem, a realidade é que sempre encontramos esse tipo de pessoas, na escola, trabalho e até em casa ou na família. Eu não sei você amigo leitor, mas precisamos amar muito mais as pessoas que nos odeia e perseguem, orar por elas sem amor, será apenas uma maneira de condená-las e sinceramente não é isso que Deus quer. Ele amar a todos, por isso manda chuva para você e para seu inimigo, amar quem nos odeia, não parecer uma tarefa muito fácil, mais para ser um filho do Pai é preciso fazer morrer velhos sentimentos e tomar uma atitude que só pode vir Dele.
Não vou dizer que não existam sentimentos no amor, mas Cristo está falando de um amor concreto, de fato e verdade, não fingido só para obedecer a um dogma prescrito, mas amar de toda tua alma. É por isso que Jesus fala de perfeição, não que humanamente possamos conseguir, mas prossigamos em ser parecidos com o Mestre. Só Ele é perfeito, completo, imutável e amável, nosso Pai celeste tem tanto a nos ensinar que a maravilhosa expectativa da vida é encontrar com o nosso Criador, e então seremos muito mais do que felizes, seremos filhos e filhas do Pai Celeste.
Deus te abençoe!
Rogério.
domingo, 20 de dezembro de 2009
O oleiro e o barro
“Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.” Is 64:8
Essa oração do profeta Isaías é fundamental para entender todo propósito de Deus para o homem, o contexto se refere a uma nação terrívelmente assolada pelo pecado, e basta relembrar o que o pecado já causou a humanidade, a começar com Adão e Eva. Os capítulos 63 e 64 de Isaías são inspiradores para cada um que leia, demonstra a intimidade que o profeta tinha com Deus, especialmente o versículo 16 do capitulo 63, onde Isaías afirma que Deus é o Pai da Nação de Israel, mas no momento gostaria de me aprofundar no versículo acima, pois ele reafirma que Deus é Pai, mas especificamente “nosso” é um termo que lembra a oração que Jesus ensina aos seus discípulos, se naquele momento essa expressão se referia ao povo escolhido (Israel), não é um texto descontextualizado para os nossos dias, basta crer que somos chamados por Deus e escolhidos para seu propósito, e de alguma maneira divina, somos então feitos filhos da promessa e não apenas isso, somos também feitos povo de Deus.
O texto ainda vai mais longe quando nos compara como barro, essa comparação com barro demonstra a entrega e submissão total do profeta a Deus, não pela comparação em sim, mas justamente porque se fossêmos nos comparar ao SENHOR, seriamos menos do que isso, mais essa colocação como barro nos faz lembrar que não somos nada, algo sem uma forma definida e, portanto imperfeitos, e além disso, incapazes de sermos por nós mesmos, nos fazendo criaturas, mas como assim? Se por um momento somos feitos filhos de Deus, e uma vírgula depois somos feitos barros, o profeta estaria falando bobagem? Nada disso.
É preciso saber que acima de tudo, quando somos chamados filhos de Deus, não é por merecimento próprio do homem, ao contrário, se o profeta chama Deus de Pai, é porque Ele é o oleiro, e ele sendo o Pai faz, com suas próprias mãos, de nós o ”barro” seus filhos, (como conhecer a mente de Deus?), isso demonstrar que o amor do Pai, descrito na Bíblia, não é apenas abstrata ou subjetiva, mas real. Se Ele é o oleiro ele faz do barro não apenas uma criatura mais filhos, e isso realmente é incompreensível ao nosso entender humano, e suficientemente racional para o Pai.
A problemática da questão não é nem essa, o questionamento é como há pessoas que não podem ser chamadas de filhas de Deus? Essa é uma pergunta relativamente impactante para as pessoas que conhecem Deus de ouvir falar, porém nunca o aceitaram, pois o Pai não criou filhos para a desobediência, e sim para obediência a Ele. O que nos faz sermos filhos do altíssimo é a consciência que nós já falamos, dessa entrega e de reconhecer que Deus é o nosso oleiro e assim sendo, Ele é que É em nós.
Rogerio Oliveira
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