sábado, 23 de julho de 2011
Macumbaria evangélica
A macumbaria nas igrejas tidas por evangélicas (principalmente neopentecostais), está mais presente do que imaginamos, a única diferença é a galinha preta (que não se apresenta no ritual evangélico) os outros elementos estão lá de alguma maneira. O macumbeiro, no caso o evangélico é normalmente a figura do pastor que faz e acontece, e que é admirado, idolatrado como um ser iluminado, diferenciado dos outros seres (um degrau mais elevado), geralmente é chamado de apostolo, missionário ou bispo, justamente para dizer que está num patamar acima. O macumbeiro pode ser também um profeta (no caso um falso profeta), capaz das maiores revelações e também dos maiores golpes.
O culto por outro lado é utilizado para fazer as maldigas, e em nome de Deus são capazes de jogar feitiço, pragas e mortes para os infiés e ou não-crentes. Os pecadores são passiveis das piores disciplinas inclusive o autoflagelo. Nesse pretenso culto existe a possessão dos espíritos, os frenesis, línguas estranhas, gente caindo, gritarias, pulos e pessoas chorando. Há também gente oprimida, sem Deus, incapaz de perdoar, de amar e de ser misericordioso, essas pessoas acabam se viciando nessa liturgia e não consegue viver longe desse “culto”, esse culto na maioria das vezes é financiado por muito dinheiro.
As maldigas podem ser de várias maneiras oração ao pé da cruz de Cristo (ou seria anticristo?), oração na foto de indivíduos (isso parece muito com vodu, mas é o falso evangelho), lenços milagreiros, óleos de unção, copo em cima da televisão, colocar a mão na mão do missionário da TV, curas apoteóticas, falsas revelações, falsos testemunhos (mentirosos ou exagerados), falsos milagres (tipo as cadeiras de roda sendo levantadas no meio da multidão pelos obreiros das igrejas, para onde foi o aleijado? Criou asas ou foi arrebatado?).
O verdadeiro Evangelho não está baseado nos milagres e prodígios, muito menos em objetos (amuletos), o verdadeiro Evangelho está baseado no amor, na fé e Salvação na Graça em Jesus. Só isso basta.
Um abraço!
Rogerio Oliveira.
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